Banner Mostra Meu cinema Nosso territorio
Estrela azul

MEU CINEMA, NOSSO TERRITÓRIO é uma residência em criação audiovisual voltada, principalmente, para profissionais e estudantes de cinema da região norte e noroeste de Minas Gerais. Reflete sobre a possibilidade de provocar desvios, no sentido de criar um deslocamento dos estigmas hegemônicos e padronizantes do cinema clássico/comercial para um outro colaborativo, inclusivo e crítico, proporcionando trocas de experiências, estabelecendo interlocuções e criações coletivas entre os residentes.

Estrela rosa

Sua 2ª edição teve duração de 3 meses, com um total de 15 encontros online, e trouxe como tema principal os Direitos Humanos. O resultado da formação gerou 14 curtíssimos de 1 minuto que fazem parte da Mostra Meu Cinema, Nosso Território. O projeto tem patrocínio do BDMG Cultural e conta com preciosas parcerias, como a do Cinebaru - Mostra Sagarana de Cinema, dos coletivos Cine Barranco e Cine Canoas, além do Instituto Rosa e Sertão.

Estrela verde

Assim, Meu Cinema, Nosso Território pretende se consolidar em um movimento de expansão da compreensão do setor audiovisual, entendendo o cinema como fruição, território, diversidade, potência coletiva, de experimentação, reafirmando a sua função social e estimulando a produção criativa de novos realizadores audiovisuais.

Residentes

Clique nos retratos para conhecer melhor cada residente

Convidados

Clique nos retratos para conhecer melhor cada convidado

Equipe

Clique nos retratos para conhecer melhor cada membro

Leia aqui a Carta dos organizadores
veja o edital
veja os filmes

Carta dos organizadores

2ª edição Meu cinema, Nosso território

Direitos Humanos em diálogo com o cinema e o território

Nesta segunda edição da residência Meu cinema, Nosso território trazemos um olhar sobre os Direitos Humanos em diálogo com o cinema e o território, base de tudo o que desenvolvemos. A conjuntura que estamos vivendo, que evidencia inúmeras violências e retrocessos, coloca uma lupa em nossas fragilidades enquanto sociedade construída até aqui. Isto está escancarado na Declaração Universal dos Direitos Humanos - adotada em 1948 pela Organização das Nações Unidas. O que nela define-se como direito universal, acaba por excluir grande parte da existência e vida presentes neste planeta onde co-habitamos. Tendo em vista que o cinema é um lugar de sonho e criação de realidades, nada mais legítimo do que fazer um exercício de friccionar os artigos da DUDH em nossos corpos, em nosso cotidiano e em nossos territórios; e assim desvelar as violações vivenciadas cotidianamente ao acatarmos um universalismo excludente como verdade.

Assim, a 1ª edição da Mostra Meu cinema, Nosso território apresenta filmes produzidos enquanto colocamos estes e outros questionamentos na roda. O resultado não poderia ser mais animador: não só pudemos enxergar nossas dores comuns, como também sentimos onde encontra-se o pulsar da vida, e isso nos abriu caminhos. Composta por 14 curtíssimos de diretores oriundos de Montes Claros, Januária, Chapada Gaúcha, Mariana e Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Gama, Alto Paraíso e Águas Lindas de Goiás, a Mostra nos convida a um mergulho em um cinema possível, através de um olhar curioso e crítico sobre o território.

Reflexões presentes nos filmes da mostra

No conjunto, os filmes trazem questionamentos sobre como mais de 70 anos depois de sua publicação, os direitos assegurados pela DUDH estão sendo exercidos nos territórios onde cada diretor(a) está inserido(a). Apresenta-se um recorte sensível sobre os direitos básicos à existência, à vida e à cultura, uma percepção, pelo cotidiano, do que nos pode estar sendo constantemente negligenciado e que sempre podemos resgatar.

Outra reflexão bastante presente nas obras é sobre a liberdade de expressão e pensamento, o direito de ser e o direito de sonhar. Como os sonhos, em todas as suas instâncias, abrem possibilidades de criar desvios dos atuais padrões comerciais e estéticos rumo a produções possíveis, vislumbrando narrativas locais, com olhares mais afetuosos, empáticos e generosos para o território e suas gentes.

Uma mostra de 14 curtíssimos

Com muita alegria, apresentamos o resultado da experiência da 2ª residência artística em audiovisual, por meio da mostra Meu cinema, Nosso território, com a esperança de que os curtíssimos nos tragam coragem para sonhar por um mundo mais diverso e plural, onde a vida pulse da forma como se manifesta e que, acima de tudo, o direito a ser e sentir, sem medo, seja garantido para além das margens do universalismo.

 

Isabella Atayde, Maria Miranda, Simone Veloso e Diego Zanotti
(Orientadores da residência e produtores da Mostra)